O Amapá apresentou em 2016 redução no número de recém-nascidos que contraíram sífilis. O dado é referente aos quatro primeiros meses do ano e foi registrado no Hospital da Mulher Mãe Luzia, única maternidade pública do estado.
Os números apontam para 18 casos identificados no período. Em 2015, foram 24.
O setor de ginecologia da maternidade informou que nesses casos a bactéria causadora da doença é transmitida da mãe para o filho, mas que o acompanhamento regular da grávida e a realização do pré-natal reduzem as chances de contágio da doença.
A sífilis, nesse tipo de transmissão é chamada de congênita, e pode causar sérios danos ao bebê, como má formação de órgãos, parto prematuro, além de cegueira e surdez.
Outro
Com relação a grávidas com sífilis, o último dado divulgado mostrou que houve aumento de 62% nos primeiros meses de 2015, com 65 mulheres apresentando a infeção pela bactéria. Os casos são identificados a partir de testes sanguíneos.
De acordo com o hospital, tanto a mãe quanto os bebês registrados com a doença iniciam o tratamento à base de antibióticos, assim que descoberta a sífiles. No caso dos recém-nascidos ocorre uma internação de dez dias.
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