domingo, 10 de junho de 2018

UNAIDS destaca importância de empoderar meninas para evitar novas infecções por HIV



Lucy Wanjiku é uma jovem mãe que vive com HIV e lidera a organização Vozes de Mulheres Jovens Positivas do Quênia. Ela tinha apenas 19 anos quando descobriu que estava vivendo com HIV. “Ser mãe adolescente e viver com HIV foram experiência muito diferentes”, disse Lucy. “Fui discriminada pela comunidade, minha família e até mesmo por serviços de saúde. Não há estrutura de suporte disponível”.
A história de Wanjiku é comum na África Subsaariana. Cerca de 6,9 mil meninas adolescentes e mulheres jovens entre os 15 e os 24 anos são infectadas com HIV a cada semana; das quais, 5,5 mil vivem na África Subsariana. O relato é do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS).
Lucy Wanjiku é uma jovem mãe que vive com HIV e lidera a organização Vozes de Mulheres Jovens Positivas do Quênia. Ela tinha apenas 19 anos quando descobriu que estava vivendo com HIV. “Ser mãe adolescente e viver com HIV foram experiência muito diferentes”, disse Lucy. “Fui discriminada pela comunidade, minha família e até mesmo por serviços de saúde. Não há estrutura de suporte disponível”.
A história de Wanjiku é comum na África Subsaariana. Cerca de 6,9 mil meninas adolescentes e mulheres jovens entre os 15 e os 24 anos são infectadas com HIV a cada semana; das quais, 5,5 mil vivem na África Subsariana.
Agora, Wanjiku está usando sua voz para aumentar a conscientização sobre os desafios que as mulheres jovens enfrentam diariamente no Quênia. Em um evento organizado pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) no Fórum do Dias Europeus do Desenvolvimento (EDD) em Bruxelas, Wanjiku compartilhou uma visão alarmante sobre questões relacionadas à violência baseada em gênero, casamento precoce, violência entre parceiros íntimos, sexo transacional, baixa frequência escolar e falta de empoderamento econômico, que são todos fatores de risco para o HIV que mulheres jovens e meninas adolescentes enfrentam todos os dias.
“Os grupos de apoio funcionam”, disse Wanjiku. “Com suporte, organizações baseadas na comunidade podem facilitar isso suavemente. Precisamos envolver mais líderes adolescentes e mulheres jovens na tomada de decisões para adaptarmos o que funciona para nós, de maneira sustentável”.
O evento, chamado “Empoderando Mulheres e Meninas — Reduzindo Novas Infecções por HIV”, destacou a importância de empoderar mulheres jovens e meninas adolescentes para evitar novas infecções por HIV. Realizado nos dias 5 e 6 de junho, o Fórum do EDD contou com a participação de mais de 6 mil pessoas de 140 países, representando 1,2 mil organizações de comunidades em desenvolvimento.
“Devem ser feitos esforços consideráveis para alcançar a meta de menos de 100 mil novas infecções por HIV entre meninas adolescentes e mulheres jovens até 2020,” disse Tim Martineau, diretor-executivo adjunto interino do UNAIDS. “O Roteiro de Prevenção do HIV até 2020, lançado por UNAIDS, UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas) e parceiros em 2017, será fundamental para orientar os esforços. Para que as mudanças sejam duradouras, também é muito importante envolver homens e meninos”.
O evento foi moderado por Ebony Johnson, uma estrategista de saúde pública e gênero, e reuniu várias informações e experiências de jovens ativistas, pessoas vivendo com HIV, sociedade civil e representantes de desenvolvimento internacional.
Destacando a importância do acesso à informação, Melodi Tamarzians, uma jovem embaixadora sobre saúde sexual e reprodutiva e direitos da Holanda, destacou que apenas 34% dos jovens têm conhecimento correto sobre prevenção e transmissão do HIV. “Eu acredito no poder infinito dos jovens de causar mudanças em si e em suas comunidades”, disse ela. “E eles precisam ter acesso a uma educação sexual abrangente, que não é apenas importante para prevenir violência, mas também para causar benefícios individuais e sociais de longo alcance”.
Winnie Byanyima, diretora-executiva da Oxfam Internacional, falou sobre as barreiras políticas e lembrou que, para melhorar as ações entre meninas adolescentes e mulheres jovens, é necessário criar espaço para que as jovens participem dos processos de tomada de decisões. Ela acrescentou que o investimento precisa ser seguro para fortalecer o empoderamento econômico e melhorar a saúde das mulheres.
“As jovens mulheres afetadas pelo HIV podem ter medo de acessar os serviços de saúde por falta de confidencialidade, discriminação e custo. Precisamos investir na educação entre pares e no acesso gratuito aos serviços para capacitar as mulheres a proteger sua saúde”, disse ela.
O UNAIDS, em conjunto com vários parceiros, incluindo organizações de mulheres e de mulheres vivendo com HIV, trabalha para corresponder às necessidades das meninas e mulheres em todas as metas da Declaração Política das Nações Unidas sobre o Fim da AIDS.
O programa das Nações Unidas trabalha para assegurar que mulheres e meninas em todos os lugares tenham seus direitos atendidos, que estejam empoderadas para se proteger contra o HIV e que todas as mulheres e meninas vivendo com HIV tenham acesso imediato ao tratamento e cuidados.

Fonte: ONUBR

sábado, 9 de junho de 2018

Elton John convoca empresas de redes sociais para ajudar a acabar com estigma de HIV e aids

Cantor fez discurso durante série lançada em homenagem à princesa Diana

Prestando homenagem à princesa Diana, o cantor inglês Elton John fez um apelo pelo fim do estigma que envolve HIV e aids em discurso nesta sexta-feira, 8, e convocou plataformas de redes sociais para dar mais ajuda.
Ao entregar o “Diana, Princess of Wales Lecture on HIV”, uma série lançada pelo National Aids Trust no Reino Unido em memória de sua patrona falecida, o músico relembrou quando Diana ilustremente trocou aperto de mão com um homem morrendo de aids em 1987 – uma época em que o estigma ao redor de HIV e aids era generalizado.
“Eu estou acostumado a colocar pressão sobre empresas farmacêuticas, eu estou acostumado a colocar pressão sobre governos, nós tivemos algum sucesso com ambos”, disse o artista de 71 anos, que tem sua própria fundação beneficiente para aids.
“A pressão agora precisa ser aplicada sobre as gigantes de tecnologia – não porque eu acho que elas sejam ruins, mas porque elas têm capacidade para fazer tanto bem.”



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