quarta-feira, 21 de março de 2018

Brasil distribui 22,9 milhões de comprimidos “3 em 1” nesta semana


Quase 23 milhões de comprimidos do medicamento antirretroviral “3 em 1” chegaram ao Brasil e serão distribuídos pelo Ministério da Saúde até a próxima sexta-feira (23) aos 232 mil pacientes que estão em tratamento no país. A carga de 90 toneladas vai abastecer os estoques de todos os estados e do Distrito Federal.  Os estados de Acre, Amazonas, Alagoas, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Roraima, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe, Tocantins, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Bahia, Pará, Paraná, Pernambuco e São Paulo receberão o medicamento a partir desta terça-feira (20/03).  Os demais serão abastecidos até sexta-feira.

O “3 em 1” é composto pelos antirretrovirais tenofovir (300mg), lamivudina (300mg) e efavirenz (600mg) e está em distribuição pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde junho de 2014. A carga de novos medicamentos será suficiente para atender cerca de quatro meses de consumo dos pacientes já em tratamento.
Os medicamentos foram adquiridos por meio de um termo de cooperação de R$ 24,6 milhões estabelecido entre o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Os comprimidos são importados da Índia, uma vez que não há produção desses medicamentos no Brasil.
“O montante recebido dará continuidade ao trabalho de tratamento às pessoas vivendo com HIV no país de forma gratuita”, afirmou a diretora do Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais (DIAHV), Adele Benzaken – acrescentando que “a carga atual é fruto de planejamento de compra realizado com pelo menos um ano de antecedência, para que tivéssemos condições de atender a toda demanda das pessoas que fazem uso do medicamento em todo o país”.
Tratamento
Quem faz uso do “3 em 1” sabe da importância da chegada da nova remessa. Esse é o caso do técnico em enfermagem Celso Pereira da Silva Júnior, 25, de Cascavel (PR), em tratamento com o antirretroviral desde 2016, tão logo descobriu a sorologia. Celso recomenda o uso do “3 em 1” a quem ainda resiste ao tratamento: “Quem não aderiu precisa pensar em si e no próximo; com o tratamento, o paciente terá uma vida mais saudável e as chances de transmissão do HIV passam a ser quase nulas”, ressaltou, afirmando que a única reação adversa que sentiu com o “3 em 1” foi uma sonolência inicial, superada com o tempo.
Em tratamento com o “3 em 1” desde o início de 2017, o professor universitário Fabrício Stocker, 27 anos, de São Paulotambém apresentou sonolência, mas ressalta que os efeitos adversos são ínfimos se comparados aos benefícios que o tratamento traz. “Apesar das reações, é preciso pensar nos benefícios a médio e longo prazo e na melhoria da imunidade com o uso contínuo da medicação”, afirmou, lembrando que o “3 em 1” favorece a adesão ao tratamento “porque é ingerido apenas uma vez ao dia”.
Da Índia
Entre Bombaim (Índia) e Brasília, houve parada técnica em Riad (Arábia Saudita) e de recarga de combustível em Dakar (Catar). O voo em charter ocorreu para minimizar a possiblidade de avarias na carga, acomodada em caixas especiais para reduzir o risco de danos ao material transportado – como exposição à umidade, chuva e altas temperaturas. Além disso, a Opas realizou mais de uma licitação internacional para reduzir o risco de o Brasil ficar sem os medicamentos em tempo hábil.
Fonte: Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais



terça-feira, 20 de março de 2018

‘Uber dos médicos’ não substitui atendimento hospitalar; veja dicas de uso



A possibilidade de chamar um médico por um aplicativo de celular e ser atendido em casa já existe e foi recentemente regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina.
“Vimos que a nova modalidade é uma realidade e as pessoas se interessam. Desde que se cumpra com todas as regras, a ideia é muito bem aceita”, diz José Fernando Vinagre, corregedor do CFM (Conselho Federal de Medicina).
Há pelo menos três aplicativos em funcionamento: o “Docway”, o “Dr. Já” e o “Doctorengage”. O CFM estabeleceu que esses aplicativos devem ter um diretor técnico e um registro no conselho do estado onde atuam. O preço das consultas não pode ser divulgado em anúncios promocionais e o médico cadastrado, como todos os atuantes no mercado, devem ter um registro profissional (o CRM).
Segundo o Conselho Federal de Medicina, as especialidades mais chamadas são pediatria, clínica médica, medicina da família e ginecologia.
Apesar de ser uma facilidade, o uso dessas ferramentas demanda maior responsabilidade do paciente. “Ele que vai avaliar se a situação requer um ambiente com mais estrutura, onde há a possibilidade de fazer exames laboratoriais, por exemplo”, avalia Vinagre.
O médico lembra que os aplicativos não substituem o atendimento hospitalar, nem o acompanhamento constante com especialista. Confira algumas orientações sobre a melhor maneira de usar os aplicativos.

Conselho Federal de Medicina regulamenta aplicativos de atendimento médico

1 – Melhor usar em circunstâncias mais simples
A ideia do aplicativo é de ser um atendimento para situações menos complexas, quando há a impossibilidade de se chegar até a consulta ou quando se quer maior conveniência, explica Vinagre.
“Por exemplo, no caso de se estar gripado e a pessoa não querer ir a um pronto-atendimento”, diz.
2 – Faça uma avaliação se não é o caso de chamar a ambulância ou de ir imediatamente ao hospital
O corregedor do Conselho Federal de Medicina avisa que, para muitos casos, o atendimento pelo aplicativo não terá os recursos necessários para resolver a situação, como no caso de algumas fraturas, por exemplo.
“Sentiu uma dor no peito? Tem de chamar o SAMU*, que vai chegar muito mais rápido e ter recursos”, diz. “Caiu e tem uma fratura? Tem que ir ao hospital ou chamar uma ambulância”, avisa.
*SAMU é a ambulância do SUS. O telefone para emergências é o 192.
3 – Considere que o médico não vai ter estrutura para exames e outras investigações
O médico do aplicativo só vai ter condições de fazer uma avaliação inicial, de consulta. “O atendimento é somente clínico”, diz Vinagre.
Como no consultório, o médico irá ouvir o paciente, fazer uma hipótese diagnóstica e indicar um tratamento, diz o especialista.
“Ele também vai avaliar se é necessária uma investigação mais profunda. Nesse caso, talvez seja preciso ir ao hospital”, explica.
“Caso haja indícios de que a gripe seja uma pneumonia, por exemplo, será necessário um raio-x, o que não poderá ser feito em domicílio”, afirma.
4 – O médico do aplicativo não substitui o especialista que acompanha o seu caso
O aplicativo deve ser visto como um atendimento domiciliar, que tem suas vantagens, mas que não vai substituir a consulta com um especialista que conhece o caso e o curso de tratamento do paciente, avalia o médico.
“Se a pessoa está em um tratamento de câncer, por exemplo, e tem uma intercorrência, ela pode chamar o médico do aplicativo para algum desconforto, mas não será um atendimento aprofundado para o caso dela”, diz Vinagre.
5 – Certifique-se de que aplicativo e médicos tenham registro
O aplicativo deve ter registro no Conselho Regional de Medicina da localidade em que trabalha, bem como o médico que prestará o serviço.
Ainda, além do registro como médico, o profissional que se apresentar como especialista em alguma área, deverá ter também um registro para a especialidade em que atua.
É possível consultar o registro nos sites dos conselhos de cada estado.
6 – Fique atento se o médico mantém um prontuário
O médico deve manter um prontuário da consulta, com um registro de tudo o que ocorreu no atendimento, segundo o Conselho Federal de Medicina.
Isso é importante porque o paciente ou o médico que o acompanha o caso regularmente pode pedir o prontuário para o aplicativo, no caso de alguma dúvida, diz Vinagre.

segunda-feira, 19 de março de 2018

Vamos falar de efeitos colaterais e contraindicações : TENOFOVIR



Tenofovir é um medicamento inibidor de transcriptase reversa nucleotídeo, utilizado no coquetel anti-HIV e disponível gratuitamente no Brasil. Seu uso foi aprovado pela FDA, nos Estados Unidos, em 26 de outubro de 2001.

O Tenofovir é o nome genérico do comprimido conhecido comercialmente como VIREAD, usado no tratamento da AIDS em adultos, que atua ajudando a reduzir a quantidade do vírus HIV no organismo e as chances do paciente desenvolver infecções oportunistas como pneumonia ou herpes.
O Tenofovir, produzido pelos laboratórios United Medical, é um dos componentes do remédio 3 em 1 para HIV/AIDS.
O uso de TENOFOVIR só deve ser feito sob prescrição médica e sempre em associação com outros remédios antirretrovirais usados para tratar pacientes HIV positivos.

Indicações do Tenofovir

O Tenofovir está indicado no tratamento da AIDS em adultos, em associação com outros remédios para a AIDS.
O Tenofovir não cura a AIDS nem reduz o risco de transmissão do vírus HIV, por isso, o paciente deve manter alguns cuidados como usar camisinha em todos os contatos íntimos, não usar ou compartilhar agulhas usadas e objetos pessoais que possam conter sangue como lâminas de barbear.

Modo de uso do Tenofovir

O modo de uso do Tenofovir consiste na ingestão de 1 comprimido por dia, sob orientação médica, em associação com outros remédios para a AIDS, indicados pelo médico.

Efeitos colaterais do Tenofovir

Os efeitos colaterais do Tenofovir incluem vermelhidão e coceira na pele, dor de cabeça, diarreia, depressão, fraqueza, náuseas, vômitos, tontura, gases intestinais, problemas renais, acidose láctica, inflamação do pâncreas e fígado, dor de barriga, alto volume de urina, sede, dor e fraqueza muscular, e dor e enfraquecimento dos ossos.

Contraindicações do Tenofovir

O Tenofovir está contraindicado em pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula e que estão tomando Hepsera ou outros remédios com Tenofovir na sua composição.
No entanto, durante a amamentação o uso do Tenofovir deve ser evitado e deve-se consultar o médico em caso de gravidez, problemas nos rins, nos ossos, no fígado, incluindo infecção pelo vírus da Hepatite B e outras condições médicas.

Vamos falar de efeitos colaterais e contraindicações: EFAVIRENZ



Efavirenz é um fármaco inibidor da transcriptase reversa não-análogo dos nucleósidos que se administra como parte da terapêutica antirretroviral de elevada eficácia no tratamento da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana tipo.
O Efavirenz é o nome genérico do remédio conhecido comercialmente como STOCRIN, um remédio antirretroviral usado no tratamento da AIDS em adultos, adolescentes e crianças com idade superior a 3 anos, que impede a multiplicação do vírus HIV e diminui a debilidade do sistema imune.
O Efavirenz, produzido pelos laboratóriosMerckSharp&DohmeFarmacêutica, pode ser vendido em forma de comprimidos ou solução oral, e seu uso só deve ser feito sob prescrição médica e em associação com outros remédios antirretrovirais usados para tratar pacientes HIV positivos.
Além disso, o Efavirenz é um dos medicamentos que constitui o remédio 3 em 1 para AIDS.
Indicações do Efavirenz
O Efavirenz está indicado no tratamento da AIDS em adultos, adolescentes e crianças com idade superior a 3 anos, e com peso maior ou igual a 40 Kg, no caso de Efavirenz em comprimidos, e com peso maior ou igual a 13 kg, no caso de Efavirenz em solução oral.
O Efavirenz não cura a AIDS nem reduz o risco de transmissão do vírus HIV, por isso, o paciente deve manter alguns cuidados como usar camisinha em todos os contatos íntimos, não usar ou compartilhar agulhas usadas e objetos pessoais que possam conter sangue como lâminas de barbear.
Modo de uso do Efavirenz
O modo de uso do Efavirenz varia de acordo com a forma de apresentação do medicamento:
Comprimidos de 600 mg
Adultos, adolescentes e crianças maiores que 3 anos e com peso igual ou superior a 40 kg: 1 comprimido, por via oral, 1 vez ao dia, em combinação com outros remédios para HIV/AIDS.
Efeitos colaterais do Efavirenz
Os efeitos colaterais do Efavirenz incluem vermelhidão e coceira na pele, náuseas, tonturas, dor de cabeça, fadiga, tonturas, insônia, sonolência, sonhos anormais, dificuldades de concentração, visão turva, dor de estômago, depressão, comportamento agressivo, pensamentos suicidas, problemas de equilíbrio e convulsões.
Contraindicações do Efavirenz
O Efavirenz está contraindicado em crianças com idade inferior a 3 anos e com peso inferior a 13 kg, em pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula e que estão tomando outros remédios com Efavirenz na sua composição.
No entanto, deve-se consultar e informar o médico em caso de gravidez ou se está tentando engravidar, amamentação, problemas no fígado, convulsões, doenças mentais, abuso de álcool ou outras substâncias e caso esteja tomando outros medicamentos, vitaminas ou suplementos, incluindo a Erva de São-João.

Vamos falar de efeitos colaterais e contraindicações: LAMIVUDINA



A lamivudina é um fármaco utilizado pela medicina como antirretroviral. É usado como parte do arsenal de diversos medicamentos. Seu mecanismo de ação consiste basicamente na inibição da síntese de ácidos nucleicos.
A Lamivudina é o nome genérico do remédio conhecido comercialmente como EPIVIR, utilizado no tratamento da HIV/AIDS em adultos e crianças com mais de 3 meses de idade, que ajuda a reduzir a quantidade do vírus HIV no organismo e a progressão da doença.
A Lamivudina, produzido pelos laboratórios GlaxoSmithKline, é um dos componentes do remédio 3 em 1 para AIDS.
O uso da Lamivudina só deve ser feito sob prescrição médica e em associação com outros remédios antirretrovirais usados para tratar pacientes HIV positivos.

Indicações da Lamivudina

A Lamivudina está indicada no tratamento da AIDS em adultos e crianças com mais de 3 meses de idade, em associação com outros remédios para tratar a AIDS.
A Lamivudina não cura a AIDS nem reduz o risco de transmissão do vírus HIV, por isso, o paciente deve manter alguns cuidados como usar camisinha em todos os contatos íntimos, não usar ou compartilhar agulhas usadas e objetos pessoais que possam conter sangue como lâminas de barbear.

Modo de uso da Lamivudina

O modo de uso da Lamivudina varia de acordo com a idade do paciente, sendo que:
  • Adultos e adolescentes acima de 12 anos de idade: 1 comprimido de 150 mg duas vezes ao dia, em combinação com outros remédios para AIDS;
  • Crianças entre 3 meses e 12 anos de idade: 4 mg/kg, duas vezes ao dia, até no máximo 300 mg por dia. Para doses abaixo de 150 mg, recomenda-se o uso de Epivir Solução Oral.
Em caso de doença renal, a dose da Lamivudina pode ser alterada, por isso, é recomendado seguir sempre as orientações do médico.

Efeitos colaterais da Lamivudina

Os efeitos colaterais da Lamivudina incluem dor de cabeça e no estômago, cansaço, tontura, febre, náuseas, vômitos, diarreia, febre, pancreatite, vermelhidão e coceira na pele, sensação de formigamento nas pernas, dor nas articulações e nos músculos, anemia, queda de cabelo, acidose láctica e acúmulo de gordura.

Contraindicações da Lamivudina

A Lamivudina está contraindicada em pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula, em crianças com menos de 3 meses de idade e peso inferior a 14 kg, e em pacientes que estejam tomando Zalcitabina.
No entanto, é importante consultar o médico em caso de gravidez ou se está tentando engravidar, amamentação, diabetes, problemas nos rins e infecção com o vírus da Hepatite B, e informar se está tomando outros medicamentos, vitaminas ou suplementos.

COMO ACONTECE ABSORÇÃO DE MEDICAMENTOS NO ORGANISMO





o vasto campo dos remédios, uma dúvida comum a muita gente sempre aparece: como o organismo absorve seus princípios ativos (substâncias químicas que curam as doenças)? A absorção de medicamentos acontece de maneiras diferenciadas, variando de acordo com a forma de aplicação. Vamos conhecer cada uma delas?

Como funcionam os remédios de uso oral?

No caso das cápsulas e pílulas ingeridas pela boca, a primeira parada do princípio ativo é no estômago, após passar pela faringe e esôfago, chegando ao intestino, de onde os vasos sanguíneos absorverão os princípios ativos do medicamento.
Pelas artérias e veias, o remédio caminha por longas avenidas até atingir as moléculas conhecidas como receptores, que têm a mesma fórmula química, ou seja, agem diretamente no local onde existe a doença, explicada pela alteração no funcionamento do organismo.
Pelo fato do uso ser por via oral, o efeito demora mais para começar a dar resultados, ao contrário de outras formas de aplicação, como injetável ou sublinguais (comprimidos que dissolvem embaixo da língua).
São exemplos os analgésicos, antirretrovirais, antitérmicos e anti-inflamatórios. A maioria dos medicamentos não são absorvidos pelo cérebro, exceto os ansiolíticos, também conhecidos como calmantes.
Nesse caso, eles possuem uma estrutura complexa que consegue passar a barreira hematoencefálica, responsável por proteger o órgão das substâncias químicas. Este tipo de medicamento reduz a excitação dos neurônios, diminuindo os impulsos nervosos que causam a ansiedade.

Como acontecem os efeitos rápidos?

Para tratar problemas severos, que necessitam de efeitos imediatos, existem os remédios que são injetáveis no músculo, pele ou veia, como a insulina, no caso do diabetes, ou a morfina, para quem sofre de muitas dores em situações crônicas. Também são utilizados em ocasiões menos graves na obtenção de uma cura mais rápida.
Como caem direto na corrente sanguínea, os injetáveis e sublinguais levam o princípio ativo quase que instantaneamente ao local que necessita de tratamento. A absorção é bem mais rápida, pois não é prejudicada pelo metabolismo, como no caso dos comprimidos.

Por que existem comprimidos diferentes?

Os comprimidos apresentam alta precisão na dosagem e conteúdo, permitindo uma variedade de espessuras e formas. Outra característica é que são invioláveis, ou seja, não possibilitam a adulteração do conteúdo. Já as drágeas são revestidas com uma camada à base de açúcar, com aspecto liso e brilhante. São fáceis de engolir e possuem sabor adocicado.
No caso das cápsulas, existe uma mistura do fármaco com os excipientes (substâncias utilizadas na fórmula dos remédios) em um invólucro à base de gelatina, também conhecidos como blindados. São as formas sólidas mais utilizadas nas farmácias de manipulação. Também são eficientes em mascarar sabor e aparência desagradáveis, além de permitirem a rápida liberação dos princípios ativos.
Já os xaropes são os chamados remédios agradáveis, pelo fato de trazerem sabores atrativos, muito recomendados por médicos no tratamento de doenças respiratórias que atingem as crianças.
Existem ainda as pomadas, que têm efeito local. Seja na forma de spray ou cremes, são utilizadas principalmente para tratar doenças dermatológicas, queimaduras ou contusões musculares.

Quais cuidados devo ter na hora de tomar?

Primeiramente, o ideal é consultar um médico, enfermeiro ou farmacêutico para você saber a dosagem correta. Tomar com leite não é recomendado, pois o PH alto da bebida diminui a absorção pelo organismo. Juntamente com alimentos também ocorre uma redução considerável na absorção do medicamento pelo organismo.
Exclua o consumo de bebidas alcoólicas, pois podem potencializar ou eliminar os efeitos dos remédios. Ler a bula também é essencial para evitar possíveis alergias ou contraindicações.

Vamos falar de efeitos colaterais e contraindicações: DOLUTEGRAVIR (NOVO ARV)



Provavelmente o mais potente antirretroviral já comercializado.


Precisamos do Dolutegravir em primeira linha no Brasil, para que assim consigamos levar vidas muito mais normais, sem o medo iminente de efeitos colaterais ou do surgimento de resistência. E ele chega em primeira linha em 2017.

Classe

Inibidor de Integrase
Lançamento: 2014

Eficácia

É um dos antirretrovirais que mais rapidamente traz a carga viral para níveis indetectáveis no sangue, o que é similar ao que acontece com outros componentes da mesma classe de atuação.

Se faz perfeitamente eficaz mesmo em pessoas que apresentem resistência a, por exemplo, ITRNs como Tenofovir e Lamivudina.

Efeitos colaterais comuns

náusea;
diarreia;
dor de cabeça;
coceira;
flatulência;

Contra-indicações


A hipersensibilidade ao Dolutegravir é uma contra-indicação Além disso, Dolutegravir não deve ser tomado se você tem as seguintes condições:

A maior parte das pessoas que o tomam se sentem extremamente satisfeitas, pois os efeitos colaterais, quando ocorrem, geralmente só duram algumas semanas.

O que o site i-Base.info diz:

Dolutegravir é um comprimido de 50mg com diâmetro de 9mm, arredondado e amarelo.



O dolutegravir foi aprovado na europa em janeiro de 2014, nos EUA em agosto de 2013 e noBrasil em 2015 para terapias de resgate, e será ofertado em 2017 em primeira linha, ou seja, para todos que iniciarem tratamento antirretroviral.

O dolutegravir (nome no mercado de Tivicay) é um inibidor da integrase.

A dose padrão é de 50mg uma vez por dia em pessoas que estejam iniciando tratamento antirretroviral pela primeira vez ou que não tenham resistência à integrase.

Uma dose ajustada de 50mg duas vezes por dia é recomendada em pessoas usando o tratamento pela primeira vez em combinação com efavirenz, nevirapina, tipranavir/ritonavir ou rifampicina.

A dose de 50mg duas vezes ao dia também é recomendada para pessoas que tenham resistência , ou suspeita de resistência ao medicamento, ou outros inibidores da integrase (raltegravir e elvitegravir).

Para a maior parte das pessoas, o dolutegravir pode ser tomado com ou sem comida. No entando, tomar o medicamento com uma refeição é recomendado para pessoas com resistência a inibidores de integrase pois comida aumenta os níveis do medicamento . Este aumento é mais notável com uma refeição rica em gordura.

Interacão medicamentosa: Deve-se cuidar com interações com suplementos, antiácidos e multivitamínicos. Isto requer que a tomada dos mesmos seja separada da tomada do dolutegravir por pelo menos 4h. Outra interação importante é que o dolutegravir duplica os níveis de metformina, e é necessário monitoramento cuidadoso.

Uma formulação de 3 medicamentos em 1 comprimido contendo dolutegravir + abacavir + lamivudina chamado Trumeq foi aprovado em 22 de agosto de 2014 nos EUA, e dia 3 de setembro de 2014 no Reino Unido. No Brasil somente o medicamento separado está disponível.

O dolutegravir parece ter menos efeitos colaterais do que a maior partes dos outros antirretrovirais. Entretanto, desde sua aprovação tem havido mais relatos de efeitos colaterais no SNC – sistema nervoso central, similares aos vistos no efavirenz. Estes podem incluir mudanças de humor e dificuldade para dormir . Mesmo não sendo comuns, relatos de casos incluem a necessidade de troca de medicamento.

O dolutegravir pode funcionar para pessoas que já tenham desenvolvido resistência de baixo nível a outros inibidores de integrase como raltegravir ou elvitegravir. É muito mais difícil que o dolutegravir funcione se você possui resistência a inibidores de integrase mais extensa. Em um estudo (VIKING-3), ter a mutação 148 junto com mais duas outras mutações do grupo do G140A/C/S, L74I e E138A/K/T fez com que somente 11% das pessoas ficassem indetectáveis depois de 6 meses.

Assim como outros ARVs, o dolutegravir precisa ser usado em combinação com outras drogas (no Brasil, será prescrito com o 2em1 que contém Tenofovir + Lamivudina) que sejam ativas para evitar o desenvolvimento de resistência ao medicamento.




Com baixa vacinação de jovens, governo faz apelo por parceria com escolas



Diante das baixas coberturas de vacinação de adolescentes, o Ministério da Saúde fez um novo apelo às escolas para tentar retomar a parceria na aplicação de doses contra HPV e meningite C e anunciou uma campanha de “esclarecimentos” sobre a vacina.
A ideia é lançar um vídeo convocando cerca de 10 milhões de adolescentes a se vacinarem e aumentar a atuação nas redes sociais contra mitos e notícias falsas relacionadas ao tema.
“O que é colocado nas redes sociais são informações sem evidência científica, mitos que acabam circulando de forma mais forte”, afirma a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Carla Domingues. “Queremos combater [esse mitos e notícias falsas] com informações verdadeiras”, relata.
Desde que passou a ser ofertada no SUS, há quatro anos, a vacina contra o HPV tem mantido baixos índices de adesão entre adolescentes, público que costuma ser mais resistente a procurar as unidades de saúde.
Atualmente, apenas 48,7% das meninas de 9 a 14 anos, a quem a vacina é recomendada, já tomaram as duas doses necessárias para proteção. Se considerada apenas a primeira dose, o índice é de 79%.
A meta, porém, era atingir ao menos 80% do público-alvo –parâmetro ideal para a estratégia ter sucesso como política pública.
Entre os meninos de 11 a 14 anos, outro público ao qual a vacina passou a ser ofertada no ano passado, a adesão à vacina também tem sido baixa: apenas 43,8% já tomaram a primeira dose.
Para o ministério, pesam nesse cenário tanto mitos e boatos disseminados sobre a vacina quanto a dificuldade em imunizar adolescentes, problema também registrado em outros países.
“É um público que dificilmente conseguimos levar aos postos de saúde, nem sozinhos nem acompanhados pelos pais”, afirma o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
Segundo ele, a pasta pretende agora fazer uma nova tentativa de retomar a parceria com as escolas para ofertar a vacinação. A ideia é aumentar a pressão sobre prefeituras e pedir apoio ao Ministério da Educação para organizar a programação junto às escolas.
Desde o ano passado, a pasta também mantém o programa Saúde na Escola, que prevê que diretores verifiquem a atualização da caderneta vacinal dos alunos.
“Faço um apelo aos diretores de escolas para que faça programação com a unidade de saúde do seu bairro para que possamos fazer esse trabalho”, afirmou.
Essa, porém, não é a primeira vez que o governo anuncia que pretende voltar a ofertar a vacina nas escolas. Questionado, Barros admite que houve menor adesão no ano passado, mas atribui a dificuldade em retomar a parceria ao fato do programa Saúde na Escola ter sido firmado após o início do ano letivo.
Meningite C
Além da vacinação contra o HPV, a ideia é que escolas e unidades de saúde reforcem a campanha para imunização de adolescentes de 11 a 14 anos também contra a meningite C.
No ano passado, foram vacinados 2,3 milhões de adolescentes de 12 e 13 anos contra a doença —o público-alvo, no entanto, era de 7,2 milhões.
A partir deste ano, a vacina passa a ser ofertada também para meninos e meninas e 11 a 14 anos, daí os cálculos que apontam a necessidade de vacinar até 10 milhões de adolescentes.
A medida segue mudança anunciada em 2017, quando a pasta alterou o esquema de vacinação contra a doença, incluindo a oferta de uma dose de reforço também na adolescência.
Antes, a vacina era indicada apenas para crianças, com uma dose aos três meses, outra aos cinco meses e um reforço de 12 meses a até 4 anos.
Segundo o ministério, a oferta de uma dose extra ocorre após estudos apontarem que, com o passar dos anos, a proteção tende a diminuir daí a necessidade de manter a imunização por meio de uma dose extra.

Rússia permitirá símbolos LGBT durante a Copa do Mundo



Torcedores que forem à Rússia para a Copa do Mundo e quiserem exibir símbolos LGBT em estádios e Fan Fests não sofrerão nenhum tipo de punição e terão a entrada permitida nos locais sem contratempos. Essa é a promessa da Fifa e do COL (Comitê Organizador Local).
Bandeiras de arco-íris estarão liberadas nas arquibancadas ou nas celebrações públicas ainda que, desde junho de 2013, esteja em vigor na Rússia uma lei banindo a chamada “propaganda gay”.
“Definitivamente não haverá nenhum tipo de banimento para quem usar símbolos com as cores do arco-íris na Rússia. Está claro que qualquer um poderá vir aqui e não ser multado por expressar os seus sentimentos”, afirmou à Folha Alexei Sorokin, CEO do Comitê Organizador Local.
“Membros do público poderão sim levar as bandeiras com a cor do arco-íris, mas logicamente a Fifa e o COL podem rejeitar as que não seguirem o padrão de tamanho. Se as bandeiras forem exibidas junto com algum tipo de mensagem, avaliaremos caso a caso”, informou a Fifa.
Relação sexual entre pessoas do mesmo sexo não é crime na Rússia desde 1993, mas reações homofóbicas ainda são comuns e mais acentuadas em regiões como a Tchetchênia, por exemplo, de maioria muçulmana.
Em outras cidades, não é raro homossexuais sofrerem agressões físicas ou verbais, inclusive na capital, Moscou.
Em 2015, dois famosos youtubers do país saíram juntos de mãos dadas se fazendo passar por um casal para filmar as reações das pessoas nas ruas. Foram xingados e receberam diversas trombadas.
“A Rússia não é um país seguro para homossexuais se declararem abertamente. Existe ainda um nível de ódio muito grande. As pessoas podem ser atacadas nas ruas e nos estádios e por isso devem ser cuidadosas”, disse Svetlana Zakharova, diretora de comunicação da ONG Russian LGBT Network.
Aprovação popular
A lei da “propaganda gay” proíbe manifestações LGBT em locais públicos onde crianças possam estar presentes. Entre os banimentos estão paradas de orgulho gay e distribuição de materiais que divulguem relações entre pessoas do mesmo sexo. Pesquisa de 2013 conduzida pelo Centro Russo de Estudo de Opinião Pública apontou que 90% dos entrevistados eram favoráveis à lei.
“A lei é sobre propaganda para menores. Não posso imaginar que alguém vá a uma escola e divulgue isso [LGBT] para crianças”, disse Alexei Smertin, que desde o ano passado trabalha para a federação russa de futebol como inspetor anti-discriminação.
Logo após a lei entrar em vigor, em 2013, Moscou recebeu o Campeonato Mundial de Atletismo. Duas atletas suecas, Ema Tregaro e Moa Hjelmer pintaram as unhas com as cores do arco-íris.
A atitude gerou reprovação da campeã olímpica e mundial do salto com vara, Ielena Isinbaieva. “Temos a nossa lei e todos têm que respeitar. Quando vamos a outros países seguimos suas regras”. Acusada de homofobia, ela afirmou reprovar o preconceito contra homossexuais.
Em 2014, quando Sochi recebeu os Jogos Olímpicos de Inverno, o presidente Vladimir Putin declarou que homossexuais seriam bem-vindos à Rússia, mas que deveriam “deixar as crianças em paz”.
Durante a Olimpíada, diversos atletas se mostraram favoráveis à causa LGBT e alguns se declararam publicamente homossexuais. A AT&T, patrocinadora do Comitê Olímpico dos EUA, publicou uma carta apoiando o movimento.
“Recebemos muito bem esta notícia para a Copa do Mundo, pois sabemos que a luta contra a discriminação é uma das bandeiras da Fifa. Ter declarações das autoridades russas liberando manifestações em estádios é algo que dá segurança de que não haverá nenhum problema”, afirmou Pavel Klimenko, pesquisador da FARE Network, organização que aconselha a Fifa e a Uefa sobre discriminação no futebol.
O órgão trabalha também em conjunto com o Sova Centre, uma organização baseada em Moscou que atua em prol da defesa dos direitos humanos na Rússia.
O pesquisador, porém, faz alerta a homossexuais que visitem o país não apenas durante a Copa do Mundo, como também em outras ocasiões.
“Uma coisa são as declarações das autoridades, outra é o comportamento da população na rua. Eu não acredito que haverá problemas durante a Copa, mas é bom evitar manifestações públicas de afeto”, afirmou.
“Mas ainda que tudo corra bem durante a Copa, a pergunta que fica é: como será depois?”, completou.
Representante do Sova, Mikhail Akhmetiev afirmou que é difícil saber como será a reação dos russos nos estádios caso bandeiras nas cores do arco-íris venham a aparecer.
“Pelo que tenho conhecimento, jamais ninguém tentou exibir uma bandeira dessas em um jogo de grandes dimensões na Rússia”, disse.
Multas
A Fifa tem endurecido o combate contra a homofobia no futebol e aplicado punições às federações nacionais por causa do comportamento de seus torcedores.
Nas eliminatórias para o Mundial da Rússia, a entidade aplicou penas a federações nacionais após gritos homofóbicos de torcedores. No total, elas pagaram R$ 4,3 milhões em multas à Fifa.
A CBF foi multada cinco vezes e teve de pagar R$ 334 mil.
Os árbitros já foram avisados que terão o poder de paralisar uma partida durante a Copa caso haja insistência no comportamento discriminatório de torcedores, seja por homofobia ou racismo.
Na Copa das Confederações de 2017, o México foi advertido por gritos homofóbicos de seus torcedores. “Estamos promovendo discussões para que possam combater tais incidentes”, informou a Fifa.
Prisão para estrangeiros
O texto da lei que restringe a chamada “propaganda gay” na Rússia diz que a proibição serve para “proteção das crianças de informações prejudiciais a sua saúde e desenvolvimento”. Segundo o documento, o objetivo é impedir a divulgação de material que “propague relações sexuais não-tradicionais”.
Estrangeiros que violem a lei podem ser detidos por até 15 dias, deportados e ainda terem de pagar multa de 5 mil rublos (R$ 287). Russos estão sujeitos à multa, e organizações do país podem ter suas licenças cassadas.
“Não imagino estrangeiros sendo presos por apoiar a causa LGBT durante a Copa. Mas no ano passado uma jovem russa ficou detida dois dias apenas por exibir um cartaz dizendo: ‘eu amo minha esposa’”, contou Zakharova, da Russian LGBT Network.
As entidades russas que monitoram práticas homofóbicas têm dificuldades para ter números concretos sobre o problema. Isso porque o governo não os divulga. Há também receio de relatar ao governo agressões e abusos na Rússia.
“Muitos têm medo de ir à polícia, não confiam nas autoridades. Os policiais muitas vezes acabam se recusando a registrar os casos ou acabam humilhando os homossexuais”, afirma Zakharova.
Fonte: Folha de S. Paulo

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