terça-feira, 14 de maio de 2019

Atividade física garante saúde e inclusão social de pessoas que vivem com HIV



“Com a evolução dos antirretrovirais, hoje o paciente soropositivo, com o tratamento adequado, tem uma carga viral indetectável. Então, sua expectativa de vida é alta. Os principais riscos à saúde dessa pessoa deixam de ser as doenças oportunistas, para serem os mesmos da população em geral”, explica o médico Aluisio Cotrim Segurado, diretor da Divisão de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina (FM) ao Jornal da USP no Ar.
Apesar de o vírus da aids ser incurável, o coquetel de medicamentos atual inibe sua reprodução e controla a infecção, restaurando a imunidade do paciente, que deixa de transmitir o HIV durante relações sexuais aos seus parceiros. Nessa conjuntura, a perspectiva clínica passa a ser a inserção do paciente em uma vida social plena. O esporte e o cuidado alimentar não só previnem doenças crônicas, como diabete, aterosclerose e diminuem o risco de doenças vasculares, mas também são ferramentas de inclusão do soropositivo. “Um dos traços da doença é o isolamento e a depressão, em razão dos estigmas ligados à doença”, diz o médico, reafirmando a importância do acompanhamento psicológico.

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