Desde janeiro o Dolutegravir 50 mg vem sendo entregue aos estados e ao Distrito Federal, conforme informações do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV) do Ministério da Saúde. Foram entregues 27.862 frascos e 835.860 comprimidos do remédio que, inicialmente, será oferecido para pacientes que iniciarão o tratamento antirretroviral pela primeira vez, a partir de fevereiro.
A expectativa é de que 100 mil pacientes sejam atendidos este ano pelo novo tratamento, que será incorporado gradativamente.
A partir de agora, para as pessoas vivendo com HIV/aids que iniciarão o tratamento, a indicação será de um comprimido de dolutegravir e outra de tenofovir + lamivudina (dois em um).
“A implantação desse novo tratamento recoloca o Brasil na posição de protagonista da resposta global ao HIV/aids”, afirmou Adele Benzaken, diretora do (DIAHV).
Economia
Indicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o dolutegravir estava restrito a países de alta renda. Na negociação com fornecedores, o Brasil conseguiu comprar o medicamento com redução de até 70% do valor de mercado, caindo de U$ 5,10 para U$ 1,50 por pílula. A incorporação do dolutegravir não interfere no orçamento do Ministério da Saúde para antirretrovirais (U$ 1,1 bilhão).
Segundo o Boletim Epidemiológico HIV/aids 2016, de janeiro a outubro daquele ano, 34 mil novas pessoas com HIV e aids entraram em tratamento pelo SUS. Atualmente, são 489 mil pessoas em tratamento em todo o país.
Fonte : DIAHV
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