Um homem anônimo de 42 anos, que vive na Escócia, criou um perfil no Instagram para servir como memorial as pessoas que morreram em decorrência da epidemia de aids, nas décadas de 1980 e 1990. O mosaico traz perfis de pessoas famosas e anônimas do mundo todo que morreram nessa batalha. O objetivo do criador, segundo o site Revista Lado A, é resgatar a evolução do tratamento e a história da comunidade LGBT que está ligada a esse período.
The AIDS Memorial, como é chamado o perfil, traz histórias como a dos ativistas LGBTs de Carl Wittman e David Cole e do compositor e ator norte-americano Danny Pintauro. Mas conta também a história do parceiro de Mark, que morreu em 1990 e, mesmo depois de cuidar sozinho do seu parceiro, viveu a experiência de ser acusado pelos pais de Mark de ter transmitido o vírus para o seu filho e matado ele.
“A história da epidemia da aids é muito interessante pra mim. A história do movimento gay, da emergência da aids nos anos 1980 e aqueles que morreram com ela, parecem, na minha opinião, terem sido esquecidas com o tempo. A história me fascina. O objetivo do memorial é retomar isso e ensinar”, conta o criador.
Ele deixa bem claro no seu perfil que, como um vírus, o HIV não faz distinção de orientação sexual e gênero, mas que ele é um marco no desenvolvimento da luta e da comunidade LGBT em todo o mundo. A maioria das histórias são enviadas por parentes e amigos que contam quem era a pessoa que morreu na gigante epidemia.
Clique aqui para ver o perfil.
Redação da Agência de Notícias da Aids com Informações do site Revista Lado A
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