sexta-feira, 8 de julho de 2016

Precisamos de gestores estimulados para a criação de comitês contra a transmissão vertical do HIV, diz Adele Benzaken



“Que os gestores tenham estímulo para levar aos seus municípios as propostas para melhorar os trabalhos de prevenção à transmissão vertical. E que aqueles municípios que ainda não tenham o comitê, que se engajem, que se sintam estimulados para criá-lo”. Este foi o recado da diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Adele Benzaken, durante o encerramento da Reunião Nacional Sobre Vigilância Epidemiológica do HIV/Aids realizada na terça-feira, 5, e quarta-feira, 6, em Brasília. 
“Independentemente das dificuldades, dos desafios burocráticos tão comuns, é preciso não ficar só na queixa. A gente tem que transmitir os nossos objetivos, os nossos planos como gestores para atuar nos trabalhos de prevenção e detecção da transmissão vertical”, afirmou.
A criação de comitês de investigação também foi um dos temas mais enfatizados durante os trabalhos no grupo “Café Mundial: aprimoramento da vigilância epidemiológica e redução da transmissão vertical da sífilis e do HIV” com os representantes das 27 capitais e dos 26 estados e do Distrito Federal. “Os gestores que não tenham comitês em seus municípios, que saiam desta reunião com esse compromisso, levando o que adquiriram de conhecimento e de troca de informações”, disse Lidiane Sampaio Freitas, da Coordenação de Assistência e Tratamento do Departamento. “É preciso ter o propósito de criar meios para evitar a transmissão vertical da sífilis e do HIV”, reforçou.
Também foram debatidos, durante os trabalhos em grupo, a dispensação de antirretrovirais, a notificação compulsória do HIV/aids, as discrepâncias da notificação de sífilis congênita e materna e os desafios para a validação da eliminação da transmissão vertical.

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