quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Conferência Anual sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas termina nesta quinta-feira nos EUA


Encerra-se nesta quinta-feira (13) a Conferência Anual sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas (Conference on Retroviruses and Opportunistic Infections – CROI), desta vez realizada em Seattle (EUA). A conferência – aberta na segunda-feira (13) – reúne pesquisadores de todo o mundo e é o principal espaço internacional para a construção de uma ponte entre a pesquisa básica e clínica e a prática clínica no campo do HIV e vírus relacionados.
Nessa edição do CROI, a diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV), Adele Benzaken, presidiu o painel “Consulta Global sobre abordagens programadas para unir evidências e implementação de PrEP entre adolescentes”, em duas sessões: “Abordagens técnicas para o monitoramento da incidência de HIV em adolescentes sensibilizados para o uso de PrEP” e “Abordagens para implementação de PrEP entre adolescentes”. 
“Esse evento é de grande importância, por ser um espaço em que a comunidade científica internacional pode apresentar todos os seus avanços”, disse Adele, acrescentando que as “IST retornaram à agenda” e que a profilaxia pré-exposição (PrEP) é a grande novidade em discussão, “com inúmeros trabalhos sendo realizados ao redor do mundo”. Segundo a diretora, o Brasil foi destaque no evento por estar incrementando o tratamento de HIV com o dolutegravir, considerado um dos melhores medicamentos do mundo. “Todos os olhos estão voltados para o Brasil, por ser o país que colocará 100 mil pessoas em tratamento este ano e fará a farmacovigilância da nova droga”, disse.
Think Tank
Antes do início do evento, Adele Benzaken participou, no domingo (12), da reunião anual Think Tank da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre a otimização do tratamento do HIV. O Think Tank tem como objetivo debater as perspectivas sobre temas-chave na otimização do tratamento do HIV e, nessa edição, discutiu oportunidades e desafios na transição para novas opções de primeira linha e como planejar o tratamento de segunda linha.



Fonte : Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais

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