Nesta terça-feira (15), o Príncipe Harry, 32 anos, visitou um coral formado por pessoas que lutam contra o HIV e fez um discurso para os que estavam na plateia. “Eu não quero estar aqui nos próximos dez anos falando com vocês e dizendo que nós estamos fazendo a diferença. Não há razão por que voltar atrás em dois ou três anos", disse Harry, que tinha como principal mensagem incentivar as pessoas a falarem sobre a doença com outras pessoas. "Não falar pode matar de verdade. As pessoas ficam felizes em falar sobre como o caçula deles lutou contra um câncer, mas sobre o outro filho que tem HIV ninguém fala”, continuou.
Harry ainda lembrou dos avanços na medicina para o tratamento de pacientes com aids. "30 anos atrás era uma sentença de morte, mas tantas pessoas colocaram sangue, suor e lágrimas tentanto consertar este problema. Porém, por algum motivo, há um enorme grupo que não sabe como as coisas estão. Nós temos de falar sobre isso e as pessoas têm de ouvir de vocês, elas não querem ouvir de mim", disse ele.
Em julho, Harry fez um teste de HIV ao vivo, pela internet, para incentivar as pessoas a também fazerem o exame – segundo alguns veículos internacionais a atitude teve efeito positivo, aumentando o número de pedidos de teste rápido na Inglaterra. Durante a visita ao coral, apenas cinco pessoas queriam tirar a foto oficial com ele, mas após o discurso, outras 25 aceitaram participar do registro.
Não é de hoje que o caçula da família real britânica luta contra a aids. Também em julho, ele participou da Conferência Internacional de Aids em Durban, na África do Sul, ao lado do popstar Elton John. "É hora de dar um passo à frente para garantir que meninas e meninos com HIV não sejam impedidos de brincar com seus amigos, colegas de classe e vizinhos. É hora de reconhecer que o estigma e a discriminação ainda atuam como grande barreira que nos impede de derrotar essa doença de uma vez por todas", disse o britânico durante o evento.
Em 2006, ele fundou a instituição de caridade Sentebale, junto com a princesa Seeiso, de Lesoto, dando atenção especial às crianças soropositivas daquele país africano.
Fonte : site da "Caras"
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