quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Desafio vai premiar novas ideias e projetos já existentes na luta contra o HIV e a discriminação de profissionais do sexo



A ViiV Healthcare está em busca de novas ideias ou projetos com foco na prevenção ao HIV e não discriminação de profissionais do sexo nos serviços de saúde. A farmacêutica lançou, no início do ano, o desafio “Stigma-Free Services for Sex Workers”. O ideia é apoiar projetos em que os profissionais do sexo e da saúde trabalhem juntos na promoção de serviços de prevenção ao HIV abrangentes e livres de estigma e discriminação.
“Envolver os profissionais do sexo na concepção e implementação de programas que os capacitem, melhorem suas condições de trabalho e ampliem o acesso a serviços abrangentes de HIV e saúde reprodutiva é altamente eficaz”, diz o texto publicado na plataforma.
De acordo com a ViiV Healthcare, essa população tem 13 vezes mais chances de contrair o HIV em comparação com adultos na população em geral. “Isso se deve frequentemente a uma maior probabilidade de serem economicamente vulneráveis, com dificuldades em negociar o uso consistente do preservativo e de serem vítimas de violência, criminalização e marginalização.”
A empresa acredita que iniciativas baseadas na comunidade e lideradas pela comunidade, em colaboração com prestadores de cuidados de saúde, podem criar espaços seguros para profissionais do sexo, fornecendo uma ponte para uma variedade de serviços de apoio médico, legal e social e intervenções direcionadas à redução do estigma.
Podem se inscrever projetos novos ou iniciativas já existentes. O prêmio “Semente”, vai apoiar com US $ 25.000 a nova proposta. Já o “Grande Prêmio, de US $ 75.000, prevê a expansão ou ampliação de um projeto existente.
A ViiV considera profissionais do sexo “adultos do sexo feminino, masculino e transgênero que têm sexo consensual em troca de dinheiro ou bens, regularmente ou ocasionalmente.”

De acordo com o regulamento, será dada atenção especial a novas ideias e projetos existentes que apoiam jovens profissionais do sexo. Não é necessário desagregar ou separar profissionais do sexo por idade para projetos já existentes.
Redação da Agência de Noticias da Aids

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