quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Fundo global pede US$ 14 bi para programas de saúde de aids, malária e tuberculose



Em Nova Délhi, na Índia, o Fundo Global de Combate à Aids, Tuberculose e Malária apresentou neste mês (8) um apelo financeiro de 14 bilhões de dólares para o triênio 2020-2022. A verba será investida em iniciativas de prevenção e tratamento das três doenças no mundo todo. Com o orçamento, o organismo espera salva 16 milhões de vidas.
O fundo estima que o investimento hoje poderá reduzir pela metade a taxa de mortalidade da tuberculose, HIV e malária até 2023. Os recursos solicitados também permitirão construir sistemas de saúde mais sólidos. O orçamento representa um aumento de 1,8 bilhão de dólares (15%) em comparação aos 12,2 bilhões angariados para o período 2017-2019.
O financiamento pleno da instituição vai permitir que o fundo continue desempenhando um papel essencial na resposta a essas três infecções, acelerando o progresso rumo à cobertura universal de saúde e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS). Acabar com as epidemias de HIV, tuberculose e malária até 2030 são metas previstas pelo ODS nº 3.
“Somente com um Fundo Global completamente financiado podemos alcançar as metas globais estabelecidas para HIV, tuberculose e malária”, disse o diretor-executivo adjunto interino do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), Tim Martineau.
O organismo da ONU estima que serão necessários 26,2 bilhões de dólares anuais para a resposta à AIDS até 2020. Em 2017, a verba disponível em países de baixa e média renda era de 21,3 bilhões de dólares. O Unaids pede que os doadores aumentem suas contribuições para programas de eliminação do HIV e da aids. A agência também solicita que as fontes domésticas de recursos sejam ampliadas.
“O Unaids está comprometido em continuar trabalhando com o Fundo Global para garantir que ele alcance suas metas financeiras e que os países possam acabar com a aids como uma ameaça global à saúde e salvar mais vidas”, completou Martineau.
Juntos, o Unaids e o mecanismo de financiamento já garantiram que milhões de pessoas com HIV tivessem acesso a tratamento. As duas instituições também asseguraram que os indivíduos mais afetados pela epidemia tivessem os serviços de saúde e o apoio de que necessitam.
Fonte: ONU

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