sábado, 25 de fevereiro de 2017

AVIP entrega 9822 preservativos no bairro cidade da esperança em Natal/rn

A imagem pode conter: 8 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas em pé
E o segundo ano do bloco BLITZ DA PREVENÇÃO que foi realizado nesse ultimo fim de semana em natal/RN, embora que a AVIP (associação vidas positivas) tenha feito 9 anos de trabalho e dedicação as pessoas soropositivas em Natal, a animação dos associados só tem aumentado Este ano foram mais de 20 voluntários para distribuir 9822 mil camisinhas masculinas e material informativo nas ruas do bairro da Cidade da Esperança “no primeiro dia do bloco começamos com três voluntarios e no segundo dia foram 22 voluntários incluindo associados . A intenção é a mesma todos os anos, conscientizar a população sobre uso do preservativo, da prevenção do HIV e das infecções sexualmente transmissíveis”, explicou Marcos Belarmino, presidente da ONG. No Brasil, de acordo com o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, 827 mil pessoas vivem com o vírus HIV/aids no Brasil. Uma pesquisa da Secretaria Municipal de Saúde de Natal apontou que 47º da população do Rio Grande do Norte não usou preservativo na última relação sexual. “Tem gente que por causa da religião não quer. Nós respeitamos, apenas oferecemos e estamos dispostos a dar orientação, caso a pessoa queira. O que nos preocupa são as frases como não preciso, não uso ou não gosto. Os dados vêm mostrando há muito tempo a importância da prevenção”

Confira o vídeo: https://youtu.be/htO6tnZMSfk

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

"Veja": Quando não tratada, a hepatite C pode causar cirrose e até câncer de fígado, alerta David Uip, secretário de Saúde de SP


O vírus da hepatite C pode causar doença aguda e crônica. O processo agudo é auto-limitado, raramente causa falência hepática mas, usualmente, leva à doença crônica. A doença crônica progride durante muitos anos, de forma silenciosa e traiçoeira, até atingir a forma de cirrose e de câncer de fígado.
A principal forma de transmissão do vírus C é através da transfusão de sangue infectado. A transmissão perinatal também pode ocorrer. O uso de bebida alcoólica, maconha e a obesidade podem acelerar a evolução da doença. Por outro lado, duas ou três xícaras diárias de café podem ajudar o fígado.
Muitos pacientes infectados com o vírus C reclamam de cansaço e depressão, sintomas que melhoram quando a doença é tratada. Alguns medicamentos devem ser evitados nos quadros graves da doença, como os anti-inflamatórios e, quando utilizar o acetaminofeno, droga associada a piora do fígado, não se deve ultrapassar a dose de 2 gramas por dia.
Os pacientes com doença crônica devem ser vacinados para a hepatite B e contra o pneumococos, bactéria que pode causar pneumonia, meningite e infecção nos ouvidos. A possibilidade de um doente com a forma avançada da doença evoluir para o câncer de fígado é de 1% a 4% por ano. Portanto, devem ser acompanhados, no máximo, a cada seis meses pelo seu médico.
Os novos medicamentos utilizados para o tratamento são muito eficientes e os pacientes são considerados curados na proporção de 97% a 100% quando a pesquisa do vírus no sangue persistir negativa após o final de 12 semanas de tratamento.

Fonte : Veja

Incorporação da PrEP ao SUS entra em consulta pública, anuncia Ministério da Saúde


Já está em consulta pública a incorporação no SUS (Sistema Único de Saúde)  de medicamentos antirretrovirais para reduzir o risco da infecção pelo HIV antes da exposição sexual ao vírus, a chamada profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP). De 23 de fevereiro até 14 de março, população, entidades, pesquisadores poderão obter informações e opinar a respeito do assunto no portal da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) (http://conitec.gov.br/consultas-publicas). As contribuições serão registradas pela Comissão, que decidirá sobre a incorporação no SUS só após análise da Anvisa sobre o registro do medicamento para a prevenção. Atualmente o medicamento tem registro de uso para tratamento.
A PrEP consiste no uso de dois antirretrovirais (ARV), tenofovir associado à entricitabina (TDF/FTC), com o objetivo de prevenir a infecção sexual pelo HIV. O medicamento é direcionado às populações sob maior risco de se infectar pelo HIV, consideradas prioritárias para uso desta nova tecnologia no Brasil, como gays, homens que fazem sexo com homens (HSH); pessoas trans; profissionais do sexo e pessoas em parcerias sexuais sorodiferentes (quando uma pessoa tem o vírus e a outra não), que vivenciem contextos de maior vulnerabilidade.
A estimativa é ofertar cerca de sete mil profilaxias no primeiro ano de implementação de PrEP, em um universo de cerca de 33.800 ao longo de cinco anos. Esse quantitativo foi estabelecido de acordo com a previsão de necessidade e capacidade de iniciar uso de PrEP, tendo como base populacional o grupo de HSH e levando em consideração os últimos dados do IBGE. Também foi levado em consideração o estudo de prevalência de HIV entre HSH e dados do estudo demonstrativo de PrEP em curso no país. Esse número de profilaxias condiz, ainda, com a possibilidade de atendimento de, pelo menos, um serviço de referência em todas as unidades federativas/regiões metropolitanas, aptos a realizar a PrEP, seguindo tendência de inclusão de usuários no primeiro ano.
Em 2012, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou a oferta de PrEP oral para casais sorodiferentes e HSH e, mais recentemente em 2014, tais recomendações foram introduzidas em sua publicação sobre prevenção para populações-chave, com ênfase aos HSH.

Prevenção combinada
A profilaxia pré-exposição ao HIV insere-se como uma estratégia adicional dentro de um conjunto de ações preventivas, denominadas “prevenção combinada”, que inclui: a testagem regular do HIV; a profilaxia pós-exposição ao HIV (PEP); pré-natal para gestantes; a redução de danos para uso de drogas; testagem e tratamento de outras infecções sexualmente transmissíveis (IST) e hepatites virais; uso de preservativo masculino e feminino e tratamento para todas as pessoas que vivem com HIV.
A eficácia e a segurança da PrEP já foram demonstradas em diversos estudos clínicos. As evidências científicas demonstram que o uso desse tipo de medicamento reduz o risco de infecção pelo HIV em cerca de 70% [Nota da redação: há estudos lá fora ( IpREX e o Ipergay) e no Brasil mostrando eficiência maior, inclusive de 100%, como o da Unesp de Botucatu], mas sua eficácia está diretamente relacionada à adesão ao medicamento.
Panorama
A prevalência da infecção pelo HIV no Brasil, na população geral, encontrava-se em 0,4% em 2014. Entre mulheres e homens de 15 a 49 anos, por sua vez, as prevalências eram de 0,4% e 0,6%, respectivamente. Todavia, no Brasil, a epidemia de HIV é considerada concentrada em determinados segmentos populacionais, com maior chance de exposição ao HIV: gays, homens que fazem sexo com homens (HSH), profissionais do sexo, pessoas trans (transexuais e travestis).
Estudos realizados no Brasil demonstraram taxas de prevalência de HIV mais elevadas nestes subgrupos populacionais, quando comparadas às taxas observadas na população em geral: 4,9% entre mulheres profissionais de sexo; 5,9% entre pessoas que usam drogas (exceto álcool e maconha); 10,5% entre gays e homens que fazem sexo com homens (HSH) e 31,2% entre as pessoas trans.
Prevenção
Recentemente o Ministério da Saúde colocou no ar uma campanha de incentivo ao uso de preservativos, principalmente entre os jovens. Com o slogan “No Carnaval, use camisinha e viva essa grande festa!”, as peças publicitárias alertam para a prevenção contra as infecções sexualmente transmissíveis, como a aids, e o uso contínuo da camisinha como forma de evitar a gravidez indesejada.
Os jovens são o foco da campanha, já que essa é a faixa etária que menos usa camisinha. Esse hábito de não usar camisinha tem impactado diretamente o aumento de casos de HIV e aids entre os jovens. Outra característica preocupante é que, dentre todas as faixas etárias, a adesão ao tratamento nesse grupo é a mais baixa.
Todos os estados e o Distrito Federal estão abastecidos com preservativos para as ações do Carnaval. O Ministério enviou entre janeiro e fevereiro 74 milhões de preservativos masculinos e 3,1 milhões de preservativos femininos para abastecer os estoques dos estados e municípios. Assim, não faltarão camisinhas para a distribuição junto aos foliões e a população em geral.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Brasileiros": Saúde LGBT após os 50 é mais frágil, sugere estudo


Estudo pioneiro conduzido pela Universidade de Washington, nos Estados Unidos, acaba de apontar que a população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) apresenta taxas mais altas de doenças cardiovasculares, depressão e isolamento social no seu processo de envelhecimento.  Seu objetivo é entender os tópicos críticos, desafios e necessidades de um grupo que cresce e é, ainda, pouco estudado.
Este acompanhamento das condições de saúde e bem-estar LGBT, chamado de Aging with Pride: National Health, Aging, and Sexuality/Gender Study, é o maior já realizado. A equipe pesquisou 2.450 adultos com idades entre 50 e 100 anos por cerca de sete anos para avaliar o impacto de fatores históricos, ambientais, psicológicos, sociais, comportamentais e biológicos sobre a saúde e bem-estar do grupo. 
O esforço de investigação, financiado pelo governo norte-americano, avaliou o papel das redes sociais, a saúde mental, o consumo de álcool e engajamento de saúde. Todo o material levantado rendeu  um suplemento com 10 artigos recentemente publicados pelo jornal The Gerontologist.
Entre os achados, os estudos evidenciaram que a existência ou a falta de suporte social à pessoa LGBT influi nas taxas de consumo de bebidas alcoólicas. Aproximadamente 20% dos adultos LGBT mais velhos, por exemplo, relataram padrões de consumo de bebidas alcóolicas que indicam alto risco. O preconceito também pesa na saúde. Ele prejudica, por exemplo, a adesão aos tratamentos de doenças agudas e crônicas, especialmente.  Atrapalha, por exemplo, a construção de uma boa relação entre o médico e  o paciente. 
Outro trabalho viu que o estigma da identidade está relacionado de forma importante com o aparecimento de sintomas depressivos em idosos transexuais.  A pesquisa descobriu ainda que, nos Estados Unidos, ter um histórico anterior de serviço militar funcionou como um atenuante da relação entre o estigma da identidade os sintomas depressivos. Os especialistas discutem agora orientações para uma futura pesquisa que explore de que modo o serviço militar anterior pode contribuir para a resiliência e resultados positivos de saúde mental nesse grupo.Não se sabe se esse achado pode ser transposto para outras culturas. 
“As descobertas deste estudo do envelhecimento entre os adultos mais velhos LGBT podem aprofundar nossa compreensão sobre a riqueza, a diversidade e resiliência desse grupo durante todo o curso da vida”, disse Karen Fredriksen-Goldsen, principal autora do trabalho e diretora do centro de excelência Health Generation, ??da Universidade de Washington. “É importante entender que essas comunidades são diversas e os grupos enfrentam desafios distintos para a sua saúde.”
População crescente
Nos Estados Unidos, cerca de 2,7 milhões de adultos com 50 anos ou mais se auto-identificam como LGBT.
As estimativas populacionais indicam que esse número deve chegar a mais de cinco milhões em 2060. Hoje, cerca de 1,1 milhão de pessoas estão acima dos 65 anos.
Os dados disponíveis e cientificamente comprovados sobre a saúde do grupo LGBT ainda são escassos. A maioria dos estudos abordou políticas de saúde existentes para essa população e questões econômicas ou educacionais, como o desenvolvimento das crianças educadas em lares LGBT.  

Fonte : Brasileiros

Conferência Anual sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas termina nesta quinta-feira nos EUA


Encerra-se nesta quinta-feira (13) a Conferência Anual sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas (Conference on Retroviruses and Opportunistic Infections – CROI), desta vez realizada em Seattle (EUA). A conferência – aberta na segunda-feira (13) – reúne pesquisadores de todo o mundo e é o principal espaço internacional para a construção de uma ponte entre a pesquisa básica e clínica e a prática clínica no campo do HIV e vírus relacionados.
Nessa edição do CROI, a diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV), Adele Benzaken, presidiu o painel “Consulta Global sobre abordagens programadas para unir evidências e implementação de PrEP entre adolescentes”, em duas sessões: “Abordagens técnicas para o monitoramento da incidência de HIV em adolescentes sensibilizados para o uso de PrEP” e “Abordagens para implementação de PrEP entre adolescentes”. 
“Esse evento é de grande importância, por ser um espaço em que a comunidade científica internacional pode apresentar todos os seus avanços”, disse Adele, acrescentando que as “IST retornaram à agenda” e que a profilaxia pré-exposição (PrEP) é a grande novidade em discussão, “com inúmeros trabalhos sendo realizados ao redor do mundo”. Segundo a diretora, o Brasil foi destaque no evento por estar incrementando o tratamento de HIV com o dolutegravir, considerado um dos melhores medicamentos do mundo. “Todos os olhos estão voltados para o Brasil, por ser o país que colocará 100 mil pessoas em tratamento este ano e fará a farmacovigilância da nova droga”, disse.
Think Tank
Antes do início do evento, Adele Benzaken participou, no domingo (12), da reunião anual Think Tank da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre a otimização do tratamento do HIV. O Think Tank tem como objetivo debater as perspectivas sobre temas-chave na otimização do tratamento do HIV e, nessa edição, discutiu oportunidades e desafios na transição para novas opções de primeira linha e como planejar o tratamento de segunda linha.



Fonte : Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais

Brasileira cria teste que detecta HIV em tempo recorde, destaca EXAME.com


Uma cientista brasileira criou um novo teste que pode revolucionar o diagnóstico de HIV. Priscila Kosaka e um time de pesquisadores do Conselho Nacional de Investigação da Espanha (CSIC) desenvolveram um biossensor que pode detectar o vírus da aids durante a primeira semana após a infecção.
Geralmente, o exame tradicional deve ser feito após um mês de exposição a alguma situação de risco, como sexo sem camisinha ou compartilhamento de agulhas. A espera se deve à janela imunológica, um período em que o corpo ainda não produziu anticorpos suficientes para serem encontrados, segundo o site do Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais do governo brasileiro.
Há duas maneiras de se detectar o HIV no sangue. A primeira é a partir da identificação do RNA viral com testes de amplificação de ácido nucleico. Com esse exame, existe um limite de detecção de 20 a 35 cópias de RNA por mililitro de sangue, uma concentração que pode ser encontrada duas semanas após a infecção. Apesar de muito sensível, esse exame é extremamente caro.
A segunda técnica consiste em detectar uma proteína do HIV-1, a p24, quando ela alcança 10 picogramas por mililitro de sangue. Essa concentração pode ser atingida aproximadamente entre três e quatro semanas após a infecção. O que Kosaka e os pesquisadores fizeram foi pegar esse último teste e aprimorá-lo.
No exame, o soro (material obtido a partir da coagulação do sangue) é depositado no biossensor, que já está preparado para encontrar qualquer partícula de proteína p24. “O sensor é como um trampolim de piscina. Ele vibra com uma determinada frequência quando há algo sobre ele”, explica Priscila Kosaka, em entrevista a EXAME.com. Desse modo, é possível medir a massa das proteínas.
Em seguida, nanopartículas de ouro são colocadas sobre o sensor. “Elas possuem ressonâncias ópticas que fazem as proteínas brilharem”, diz Kosaka. De acordo com a cientista, a combinação da estrutura mecânica do biossensor com as nanopartículas de ouro faz com que o exame seja 100 mil vezes mais sensível à proteína p24 do que o teste tradicional. “A especificidade é tão alta que a taxa de erro é quase mínima.”
Todo esse processo leva menos de cinco horas para ser feito e os resultados clínicos podem ser obtidos no mesmo dia.
O que impressiona, no entanto, é o tempo necessário para que o teste seja feito. A nova tecnologia possibilita que o exame seja feito apenas uma semana após a exposição ao HIV. Nesse período, segundo Kosaka, a quantidade de vírus no sangue cresce rapidamente.
Assim, ao saber da contaminação, o paciente poderá iniciar o tratamento antes de a carga viral aumentar. Esse início precoce da terapia antirretroviral pode beneficiar na contagem de células CD4, que organizam a resposta imunológica do corpo. “Logicamente, a detecção também ajuda na prevenção da transmissão do HIV”, conta a cientista.
Uma grande aplicação do teste, de acordo com Kosaka, é para os bancos de sangue -- o exame de HIV é necessário antes da doação de sangue. No entanto, com os diagnósticos atuais, se o indivíduo foi infectado há menos de um mês, o exame não irá sempre detectar o vírus.  Além disso, o biossensor também está sendo aplicado na detecção precoce de certos tipos de câncer, como leucemia mielóide, câncer de pulmão e câncer de mama.
Quando chega ao mercado
O biossensor já foi patenteado pelo Conselho Nacional de Investigação da Espanha e está licenciado a uma empresa. Kosaka conta que ainda é preciso validar a tecnologia com amostras humanas antes de o teste chegar ao mercado. “Iniciaremos os estudos clínicos e esperamos que até o final deste ano possamos aprovar o uso do sensor em amostras humanas.”
Depois dos testes clínicos, é preciso esperar a aprovação de leis da Europa e dos Estados Unidos. “O plano é que o biossensor esteja disponível para hospitais e instituições do governo dentro dos próximos quatro anos”, diz a cientista.
Kosaka não sabe dizer quanto o teste irá custar. No entanto, ela garante que o objetivo é que ele seja barato. “Além disso, o exame também vai diminuir custos de cirurgia, tratamento e a chance de cura é maior em alguns casos de câncer.”

Fonte : EXAME.com

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Prudence lança chat para tirar dúvidas sobre sexo


O que é Ponto G? Qual o tempo ideal da ejaculação? Quanto tempo dura o período de menstruação? Qual o tamanho certo do preservativo? Como se prevenir do HPV e outras DSTs? A Conselheira Prudence responde estas e outras dúvidas, a partir de hoje, pela ferramenta Messenger, do Facebook. Trata-se do primeiro chatBot de saúde sexual do Brasil, uma iniciativa da DKT do Brasil, detentora da marca de preservativos Prudence. A tecnologia está disponível a partir desta terça-feira (14) e, com ela, a DKT espera incentivar o diálogo sobre os temas de forma casual e sem exposição, uma vez que a Conselheira Prudence é um robô criado pela ferramenta – um tipo de assistente virtual.
“A importância do chat online no mundo é incontestável. A ferramenta otimiza o atendimento, soluciona dúvidas e resolve problemas de forma mais rápida, além de garantir suporte a qualquer hora do dia. A adoção do mecanismo reforça o comprometimento da DKT com o público, uma vez que há uma grande parcela da população que prefere o chat como meio de comunicação”, afirma Daniel Marun, diretor executivo da DKT do Brasil.
Para acessar, basta enviar qualquer mensagem por inbox no Facebook, que a Conselheira Prudence será ativada. Ao todo, são mais de 20 temas incorporados ao mecanismo. A base de dados utiliza também os assuntos já debatidos com o médico e especialista em sexo Jairo Bouer, ao tirar dúvidas sobre saúde e comportamento sexual. Nos casos de perguntas sobre doenças ou questões mais específicas do usuário, a Conselheira Prudence indica sempre: ‘Visite seu médico’.
“É mais um canal para trabalharmos sexo seguro e saúde sexual de forma rápida, prática e transparente. Estamos muito felizes em sair na frente mais uma vez. É a Prudence sempre antenada e inovando”, finaliza Marun.
Dica de entrevista
DKT do Brasil

Homem adota 22 crianças portadoras de HIV que foram abandonadas, destaca site da “CLAUDIA”


“Estava passando pelo hospital DY Patil quando vi uma garota doente, no último estágio da vida. Ela parecia um esqueleto. Descobri que ela era portadora do vírus HIV e que seus pais haviam falecido há muito tempo. Ela me perguntou se poderia buscar um pouco de macarrão para ela, mas não consegui encontrar em lugar algum. Então, prometi a ela que levaria o macarrão no dia seguinte. A garota morreu naquela noite e aquilo me atingiu de uma maneira muito forte. Foi aí que percebi que gostaria de fazer algo por essas crianças”.
A fala é do indiano Rajib Thomas, 43 anos. Não há como ignorar seu grande coração. Mesmo já tendo dois filhos biológicos, garante educação, alimentação, um lugar para morar e, acima de tudo, uma família para seus 22 “novos” filhos.
Essa fala é do indiano Rajib Thomas, 43 anos. Não há como ignorar seu grande coração. Mesmo já tendo dois filhos biológicos, garante educação, alimentação, um lugar para morar e, acima de tudo, uma família para seus 22 “novos” filhos.
Em 2009, apesar dos poucos recursos, Rajib criou a Bless Foundation e decidiu providenciar a essas crianças qualquer assistência que pudesse. “Quando as quatro primeiras crianças chegaram, não tínhamos esteiras ou colchões. Então, eu, minha mulher e meus dois filhos passamos a dormir nos lençóis e demos nossas esteiras para as crianças”.
Depois de alguns meses, mais crianças foram chegando e, com elas, a ajuda de outras pessoas da cidade: alguns forneceram camas e lençóis, outros arroz e trigo. Hoje, através também de financiamento público, Rajib deseja se mudar para um lugar maior para acomodar mais crianças.
“A melhor parte é que nosso pai nos ajuda com tudo. Ele nos repreende quando estamos errados e nos ama incondicionalmente. Ele sempre nos mantém mais perto dele”, conta Suraj Thapa, um dos meninos mais velhos.


Fonte : site da revista "CLAUDIA"

G1: Suspeito de fraudar exame de HIV para acessar benefício na Paraíba é preso


Um homem suspeito de fraudar um exame de HIV para acessar um benefício social foi preso nesta segunda-feira (13) em João Pessoa. Segundo a polícia, o homem de 43 anos foi preso quando tentava abrir uma conta corrente usando documentos falsos, com o nome de outra pessoa.
O exame falso de HIV estava com ele na hora da prisão e teria sido apresentado à Previdência. Ele também foi flagrado com uma cédula de identidade falsa, um cartão bancário, um contrato de aluguel, um cartão de crédito de loja e cartões bancários em nome de terceiros.
Segundo o G1, ele já vinha sendo investigado há seis meses por acessar empréstimos consignados em nome de servidores públicos, incluindo um policial militar que teve um prejuízo de R$ 40 mil. Pelo menos outras três vítimas já foram identificadas, somando um valor de R$ 200 mil em fraudes.
O homem foi indiciado por uso de documento falso, falsidade ideológica, estelionato e associação criminosa. Ele já tinha sido preso em 2012 junto com outras duas pessoas praticando o mesmo crime, utilizando as mesmas estratégias.

Fonte : G1

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Ação de prevenção ao HIV na Fiesp atrai foliões em São Paulo


Centenas de pessoas participaram nesse domingo (12), na Paulista, da ação de prevenção ao HIV e ISTs que a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) realizou em parceria com a Agência de Notícias da Aids e o Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids de São Paulo. A atividade estava agendada para começar as 15h, em frente ao prédio da Fiesp, mas quem chegou ao local antes também foi presenteado com preservativos feminino e masculino e gel lubrificante. Mais de 7 mil preservativos masculinos foram distribuídos durante a ação.

Além de alertar as pessoas para os cuidados de prevenção ao HIV/aids, o público pode ver a exposição “Prevenindo a Aids com Humor: 1º Festival Internacional de Humor em DST/Aids”. Produzida pelo Ministério da Saúde e pelo Instituto do Memorial de Artes Gráficas do Brasil (Imag), a exposição mostra 30 quadros de cartunistas do mundo inteiro, tendo como temas os direitos humanos, a prevenção e o tratamento do HIV/aids.
"Estava com vergonha de pegar o preservativo, mas apareceu em boa hora, estou a caminho dos blocos de Carnaval, quem sabe não rola nada", disse o jovem Diego Santos, de 20 anos.
A diarista Tania Alencar entrou na folia nesse domingo e aproveitou para levar preservativos para os filhos. "Sou casada, uso preservativo e sempre oriento os meus filhos a usarem. Já perdi muitos amigos para aids e aprendi que a melhor forma de evitar doença é se prevenindo."
Três jovens alemães que passavam pelo local também ganharam camisinhas feminina e masculina e afirmaram que desconheciam o preservativo feminino. "Achei este preservativo mais complexo, mas estou feliz de saber que existe uma opção de camisinha exclusiva para as mulheres", disse Ana. Seu amigo Denny também comemorou. "Agora posso negociar, não preciso mais usar preservativos em todas as relações, ela pode usar também."
O motoboy Diego Santos ficou interessado mesmo no gel lubrificante. “Não conhecia o gel, vou levar alguns para experimentar.
A ação terminou às 18 horas e marcou a inauguração do espaço +Saúde, programa de prevenção e educação do Comitê de Saúde (ComSaúde) da Fiesp. Segundo a coordenadora executiva do ComSaúde, Priscila Franklin Martins, a ideia é que ações como essa aconteçam o ano inteiro, sempre no primeiro domingo de casa mês. "Já estamos em ritmo de Carnaval e começar o projeto falando sobre aids foi perfeito, este assunto é foi fundamental. Nas próximas ações também vamos abordar outros temas relacionados à saúde, como o diabetes, hipertensão, doação de órgãos, saúde bucal, entre outros."
A coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo, Maria Clara Gianna, também participou da atividade. "Temos que falar sobre prevenção ao HIV em todos os espaços, a aids ainda afeta muitas pessoas e usar o preservativo em todas as relações sexuais é uma boa forma de prevenir a infecção do HIV."
Maria Clara contou que o CRT disponibilizou para essa ação 7.400 preservativos masculinos; 500 preservativos femininos; 2 mil sachês de gel lubrificante e material informativo sobre PEP (profilaxia pós-exposição) e testagem do HIV.
A diretora da Agência Aids, Roseli Tardelli, aproveitou show de Carnaval, que aconteceu também na calçada da Fiesp, e subiu ao palco para fazer um alerta: "Somos um país que gostamos de fazer amor, e o melhor é fazer amor com camisinha", disse.
Confira a seguir algumas fotos do evento:
Exposição Humor e Aids foi montada pela primeira vez na avenida Paulista
Agentes de prevenção ao HIV tiraram dúvidas sobre sexo seguro
E divulgaram a PEP 
Mais de 7 mil camisinhas masculinas foram entregues na Av. Paulista
Roseli Tardelli, Maria Clara e Priscila Martins falaram sobre a importância da prevenção
Maria Clara explicou que o preservativo no SUS é gratuito
Roseli incentivou as mulheres a usarem o preservativo feminino
Equipes: CRT, Agência Aids e Fiesp - todos juntos na luta contra o HIV/aids
Dica de entrevista
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - FIESP
Tel.: (11) 3549-4203 e 98080-4406
Agência Aids
Tel.: (11) 3287-6933
CRT
Tel.: (11) 5087-9907
Talita Martins (talita@agenciaaids.com.br)

Ministério da Saúde e ONU vão certificar municípios que eliminarem a transmissão vertical do HIV


Agências da ONU e o Ministério brasileiro da Saúde discutiram na semana passada quais os métodos que serão utilizados para certificar municípios brasileiros que conseguirem eliminar a transmissão vertical de HIV. Essa forma de propagação do vírus ocorre quando uma mãe vivendo com HIV transmite o agente patogênico para o filho durante a gravidez, o parto ou no período de amamentação.

Durante reunião do Grupo de Trabalho (GT) sobre o tema , que aconteceu nos dias 1 e 2 de fevereiro, a diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais (DIAHV) da pasta federal, Adele Benzaken, explicou que o processo de certificação estará disponível para municípios com mais de 100 mil habitantes.
As cidades que forem reconhecidas serão anunciados no Congresso de HIV/Aids, previsto para ocorrer em Curitiba, dos dias 26 a 29 de setembro.
A diretora do DIAHV ressaltou que o comitê eleito para implementar o programa de certificação e o corpo técnico do departamento irão trabalhar intensamente para que alguns municípios recebam o selo do Ministério da Saúde até setembro.
Benzaken esclareceu que existem iniciativas extranacionais, como um projeto da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) na América Latina e Caribe, para validar os países que eliminarem a transmissão vertical da sífilis e do HIV.
A assistente de programa do Fundo de População da ONU (Unfpa), Jennifer Gonçalves, comentou que é fundamental o engajamento dos municípios para que a certificação possa ser incorporada no Brasil.
A agência da ONU faz parte do GT responsável por implementar o selo de reconhecimento. Outros organismos das Nações Unidas, como o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), também integram a entidade.
Uma das tarefas do GT é elaborar o relatório que avaliará cada município. O objetivo do instrumento é descrever em detalhes a situação local. Na reunião, ficou acordado que todos os participantes do organismo serão ouvidos no processo de concepção do documento. “Essa avaliação por experts de cada uma das áreas faz com que melhore muito o estado de saúde do município”, disse Benzaken sobre o relatório.
O próximo encontro do grupo discutirá como o projeto será operacionalizado e como procedimentos metodológicos precisarão eventualmente ser adequados. Outras metas da nova reunião incluem a finalização da proposta brasileira e a formalização oficial do Grupo Técnico de Certificação de Eliminação da Transmissão Vertical do HIV.

Fonte : ONU Brasil

Por que os jovens não usam camisinha? UOL discute o tema



Os jovens estão deixando de usar camisinha. Apesar dos alertas de que o preservativo evita DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) ou gravidez indesejada, diferentes justificativas aparecem e a ausência da camisinha vira hábito.

Para ter uma ideia, uma pesquisa do Ministério da Saúde mostrou que 9 em cada 10 jovens de 15 a 19 anos sabem que usar camisinha é o melhor jeito de evitar HIV, mas mesmo assim, 6 em cada 10 destes adolescentes não usaram preservativo em alguma relação sexual no último ano.
Nem aqueles que são ainda mais jovens e estão no início da vida sexual dão atenção para o preservativo. A Pense (Pesquisa Nacional de Saúde Escolar), publicada pelo IBGE, mostrou que em 2015, 33,8% dos adolescentes entre 13 e 17 anos que já tinham começado sua vida sexual não usou camisinha na última transa -- o índice é nove pontos percentuais maior do que em 2012.
Quando perguntados, as justificativas para deixar de lado a proteção mesclam a falta de preocupação, de informação e o descuido.
"Na hora não penso nisso"
Um dos obstáculos que deixa os jovens mais distantes da camisinha é a falta de comunicação direta. Antigamente, uma propaganda na televisão conseguia atingir toda a população e deixar claro a importância da prevenção. Hoje em dia, o jovem já não assiste canais de TV aberta e passa muitas horas grudado no celular. 
"O mundo e as conversas mudaram, as campanhas pelo uso da camisinha têm que evoluir", diz Adele Benzaken, diretoria do Departamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.
Uma das tentativas do Ministério de modernizar o diálogo aconteceu nas Olimpíadas e as Paraolimpíadas no Rio de Janeiro, em 2016. Usando o aplicativo de paquera "Hornet", voluntários tiraram dúvidas sobre prevenção, diagnóstico e tratamento de DSTs. Mais de mil mensagens foram trocadas durante os 49 dias do projeto, chamado #CloseCerto.
"Falta usar mais essa criatividade nas campanhas. Tem que ser menos careta, mais frequente. As campanhas estão sumindo e o jovem não percebe a vulnerabilidade que tem", comenta Roseli Tardelli, editora-executiva da Agência Aids.
"Tenho mais medo de gravidez do que de Aids"
 Por mais clichê que soe, outro fator que diminui o receio da geração é não ter vivenciado o período em que muitos famosos ficaram doentes e morreram por conta da doença. É aquela história de que eles não perderam ídolos ou conhecidos para a aids e por isso não acham o diagnóstico preocupante.
"No início da epidemia de aids, ao descobrir um soropositivo você praticamente anunciava a morte. O sofrimento era enorme, marcou a população, mas 30 anos depois esse medo se esfarelou”, diz Adele Benzaken.
Além disso, também houve certa banalização quanto ao tratamento da doença. A euforia com um remédio que controla os riscos passou uma mensagem de que tudo bem se infectar.
"A culpa também é dos profissionais de saúde. Ficamos animados com o tratamento fantástico, os benefícios do remédio apareceram mais do que a preocupação com a transmissão", afirma Benzaken.
É preciso deixar claro que o impacto da aids mudou, ficou menos assustador, mas o vírus HIV é o mesmo e continua grave apesar das quedas de mortalidade, de acordo com Artur Kalichman, coordenador adjunto do Programa DST/Aids do Estado de São Paulo.
"Quem tem HIV terá a doença pairando sua vida para sempre. A informação do tratamento eficaz tem que ser espalhada, é ótimo, mas ser infectado não é simples como o jovem imagina", lembra Benzaken.
"Aprendi que usar era certo e nunca pensei em deixar de lado"
Se o grupo de jovens que deixa de usar a camisinha cresce, aqueles que são adeptos do preservativo por vezes são vistos como caretas ou neuróticos pelos amigos.
Na pesquisa de hábitos feita pelo Ministério da Saúde, é possível ver que, em 2004, apenas 53,2% das pessoas com idades entre 15 e 24 anos afirmaram usar a camisinha ao perder a virgindade. Em 2013, esse número subiu para 64,2%.
"O aumento do uso do preservativo é discreto nesse contexto e precisamos dar o crédito. Sem esquecer que os outros indicadores apontam para um quadro mais infeliz", comenta Benzaken.
"Mesmo tendo HPV transo sem camisinha"
Sem a camisinha, os números das DSTs aumentam. Segundo uma pesquisa do Ministério da Saúde divulgada em 2014, mais de 10 milhões de brasileiros já tiveram algum sinal ou sintoma de alguma DST.
"A relação é direta, a falta de preservativo leva ao aumento da transmissão de doenças perigosas como sífilis e aids”, diz Artur Kalichman, coordenador do Programa Estadual DST/Aids-SP
Mas quem tem HPV deveria lembrar sempre da camisinha para evitar a propagação da doença, que já existe em 50% dos homens e entre 25% e 50% das mulheres no mundo inteiro.
O cuidado é necessário até porque a transmissão não se limita nas 'partes íntimas', o papilomavírus também pode ser transmitido pelo sexo oral e levar ao desenvolvimento do câncer de garganta.
Um exemplo são os casos de câncer de amídala ligados a incidência do HPV, que cresceram de 25%, há 20 anos, para 80% em 2015, de acordo com estudo feito pela geneticista Sílvia Regina Rogatto, da Unesp (Universidade Estadual Paulista). Vale lembrar que já há vacina contra alguns tipos de HPV. 
No caso do HIV, o boletim epidemiológico 2016 mostra que as taxas de detecção do vírus naqueles de 15 a 19 anos aumentaram. De 2006 para 2015 o número entre os homens mais que triplicou, de 2,4 foi para 6,9 casos por 100 mil habitantes.
Entre as mulheres também há preocupação. Os dados mostram que a taxa de detecção aumentou 12,9% nas adolescentes com a mesma faixa etária, no mesmo período.
Quando o assunto é sífilis, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, admitiu em outubro de 2016 que o país vive uma epidemia. Em 2011, o boletim epidemiológico mostrou que 7% dos jovens de 13 a 19 anos foram diagnosticados com a doença. Em 2016, esse número subiu para 10,8%.
"Quando namoro confio e não uso camisinha"
Confiança à parte, não é recomendado deixar de usar camisinha mesmo com os cônjuges (exceto se há vontade de engravidar, é claro).
Atualmente os jovens têm um cardápio muito variado para escolher parceiros. As estratégias vão do clássico bar aos aplicativos, como Tinder e Happn. Esta facilidade promove o aumento do sexo com parceiros casuais e, por tabela, aumenta as chances de contágio caso não haja uso de camisinha.
De acordo com Caio Oliveira, especialista em saúde coletiva e oficial de HIV/Aids do Unicef, há indícios de uma relação entre o uso crescente dos aplicativos de encontros, o aumento do número de parceiros casuais e o crescimento das epidemias.
"Mas é preciso ter cuidado ao afirmar isso porque assim tiramos a responsabilidade das pessoas e das instituições", ressalta. "Atribuir a responsabilidade ao aplicativo é leviano, é colocar a discussão num patamar superficial. A resposta à epidemia deve ser construída a várias mãos."
"É difícil fazer uma regra para todo mundo usar sempre camisinha. Então é bom dar as opções preventivas além da camisinha", diz Benzaken. Um dos exemplos é a PEP (profilaxia pós-exposição), um tratamento de 28 dias para quem teve uma relação de risco. A terapia antirretroviral, oferecida pela rede pública, precisa ser iniciada em, no máximo, 72 horas após a pessoa ter  se exposto ao risco, para evitar a sobrevivência e a multiplicação do vírus HIV no organismo.

Fonte : UOL

sábado, 11 de fevereiro de 2017

ONG AVIP - ASSOCIAÇÃO VIDAS POSITIVAS FAZ TRABALHO DE PREVENÇÃO NA PRÉVIA CARNAVALESCA


As atividades de conscientização e distribuição de preservativos iniciam na próxima semana nos dias 18 e 19 de fevereiro das 18:00Hs, no bairro Cidade da esperança em NATAL/RN, com ações a serem executadas nas ruas do bairro da Esperança. O tema da campanha deste ano é “PARE PENSE E USE - SEM CAMISINHA NÃO DA”.
De acordo com o presidente da associação MARCOS BELARMINO, o objetivo da campanha é estimular o uso do preservativo como meio de proteção, não apenas durante o Carnaval, mas o ano inteiro e em todas as relações sexuais. As atividades serão realizadas através das ruas do bairro da Esperança além das camisinhas para o público em geral, serão também distribuídos gel lubrificante. As ações serão executadas por membros e por voluntários ligados a instituição da AVIP com a apresentação da animadora NEGA MALUCA e a PASTORAL DA AIDS.



Estamos disponibilizando a camiseta do bloco trocando por 2Kg de alimentos para ajudar as pessoas carentes vivendo com HIV/AIDS

A AVIP – ASSOCIAÇÃO VIDAS POSITIVAS fica localizada na rua Moreno nº 17B-Bairro Cidade da Esperança-Natal/RN – informações – (84) 2030-6544 (84) 98747-3836 (84) 99650-3150

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